quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Amizades, Amigos, Vida.

Olá! Uns dias sem postar, um post quase finalizado, mas prefiro postar isso aqui antes.
o que vem é a música de Raul, postada no flog há umas semanas, prometida para o Blog. Antes ainda, também, do post em pedido da Fabi, sobre Dom Quixote.

Falemos, então, sobre esse fim de semana. Fiz algumas anotações na minha agenda, não só sobre o tema, mas também algumas considerações pessoais sobre minha vida, sobre alguns amigos que estavam por lá. Mais uma vez, a agenda serve de diário pra mim, para guardar meus pensamentos e, creio eu, é ótimo isso, pois posso posteriormente explicar como me senti em dado momento de minha vida. Por isso, postarei aqui algumas palavras riscadas nas folhas brancas adquiridas na loja de uma amiga. Claro, explicarei como foi o fds... ^^

Sábado, 11h, saímos de CM, minha irmã, Juliano, Renan e eu. Na chegada, o reencontro com vários amigos nos deixam felizes como raramente ficamos. Raíssa, Angela, Deborah, Verena, Vinícius, Joana, Jéssicka, Rafael Sena, Rafael Dib, Ana Flávia, Hugo... Cada um representa um momento, uma data, um sorriso. Talvez não seja com todos, mas aqui encontro meu porto seguro. Em cada um vejo um brilho, um sorriso, um olhar e pra cada um existe um sentimento.

Amanda, Raíssa e Joana

O Espiritismo, por si só, é também a origem de minha felicidade, pela Religião, pela Filosofia e pela Ciência.

Eu e Angela, maninha

Pessoas a quem não damos, muitas vezes, crédito, também nos surpreendem. Meu amigo Juliano, aqui de CM, disse, logo após assistirmos ao filme "O Som do Coração": "A música nos acompanha aonde quer que a gente vá, de qualquer jeito."

Sinceramente, não sei o que isso representa a vocês, mas pra mim, teve um contexto tão profundo que chega a ser inexplicável. Apenas sinto que a música está impressa em minha alma, que eu posso senti-la quando desejar e vivo com ela sempre, mesmo quando não a ouço. E quando não há música em meus ouvidos nem em meu pensamento, ela ainda assim existe, mesmo que não a ouça, como Evan Taylor (personagem principal) ouvia.

Estudamos nos 3 dias sobre as virtudes. Claro, não todas, mas as mais fáceis de alcançarmos, talvez. Perseverança, disciplina, abnegação, devotamento, humildade e tolerância - todas essas certamente desenvolvidas através das amizades, em um primeiro momento, na sua forma mais primitiva, para que depois, cresça e nos faça grandes. Mas, nesse crescimento, também aprendemos outras coisas, como desenvolver o Amor, por exemplo. Também a flexibilidade, pois devemos ser como o bambu chinês.

Essa espécie de bambu cresce cerca de 25cm por ano e em alguns anos, imagina-se, atinge um tamanho incrível. Para manter-se nas alturas, é necessário que se possua muitas fibras. Porém, é também necessário muita flexibilidade para poder curvar-se até o chão, impedindo que se quebre facilmente.

Assim o homem, que com muita fibra chega ao topo do mundo, mas sem flexibilidade (humildade) não pode curvar-se aos pés de seus semelhantes, quebrando-se facilmente. Simples, não?

Duas pessoas, em particular, a Srta. D e a Srta. R, me fazem sentir uma sensação de segurança e bem-estar tão grandes quando me encontro em sua presença que acredito ser nossa amizade de outros tempos. Sim, muito anteriores a 1988. Até mesmo porque elas nasceram em '89 e '91, respectivamente. Em cada encontro, em cada prévia, sempre estamos juntos, sempre com os mesmos risos, com a mesma alegria e espontaneidade. =)

Deborah e Raíssa, duas amigas incomparáveis.

Concluindo, repito minhas palavras do dia 23. Os amigos são como a uva e, a vida, o vinho. Este não pode existir em sua mais pura concepção senão com aquela.
Vinhos podem existir outros tantos, mas nenhum tão saboroso quanto o de uva.
A vida sem amigos pode ter várias características, mesmo algumas bastante agradáveis. Porém, nem comparáveis ao prazer da certeza de ter pessoas tão valiosas em nosso pensamento.
Esse Enjuvesp me fez perceber muitas coisas, mas principalmente o valor das amizades em minha vida. Sim, amizades, pois algumas pessoas, com quem não falava há meses, despertaram os mesmo sentimentos e prazeres de outros tempos. Sou muito grato a Jesus por tudo o que aprendi e por tudo o que senti, obrigado amigos invisíveis!

Destaco essas pessoas para esse dia: Deborah, Raíssa, Geruza (mãe da Deh e da Juh, que foi coordenadora do nosso grupo), Bernadete (outra coordenadora), Joana (TOP filha da Bernadete), Ana Flávia e Rafa Dib (Casal 20), Gustavo (namorado da Raíssa), Glauciane e Cris (vovó Pucca).

Amigos, vocês são tudo pra mim!

Ultra beijo pra todos!



P.S.: Como não me passaram as fotos novas usei as de 2008 mesmo. ^^

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

As Aventuras de Raul Seixas na Cidade de Thor

Ae tem essa música do Raul que uns tantos conhecem, muitos outros desconhecem e quase ninguém entende. Talvez, nem eu. Mas, aprendemos juntos e vamo que vamo.



Tá rebocado meu compadre
Como os donos do mundo piraram
Eles já são carrascos e vítimas
Do próprio mecanismo que criaram

Rebocar nos leva ao "escrever com barro, escrever na pedra" ou mesmo na similaridade com o "reboco" feito em paredes, para "selar e nivelar". Somos, além do mais, os nossos próprios executores, visto que nossos sistema sempre traz pontos bastante negativos a nosso favor.


O monstro SIST* é retado
E tá doido pra transar comigo

E sempre que você dorme de touca

Ele fatura em cima do inimigo

*SIST = sistema

Interessante que a palavra "transar" teve seu significado um tanto distorcido. Não podemos dizer "modificado", porque no fundo continua significando a mesma coisa, "troca", "compartilhamento". Transar aqui vem justamente nessa idéia, não ligada ao sexo, mas à troca (de experiências), por exemplo. Dormir de touca era costume dos burgueses (que tinham dinheiro pra comprar toucas. Dinheiro tal que estava sendo ganhado de você ou não).

A arapuca está armada
E não adianta de fora protestar
Quando se quer entrar num buraco de rato

De rato você tem que transar


Adianta eu querer entrar pra política sendo quem sou? Claro que não. É como aquela velha frase, dos alunos da Sra. Kyle: "Põe o amendoim no buraco do amendoim!" (Sim, aquela de "My Wife and Kids"). Se quer entrar no sistema, seja parte dele. E não me chame pra ir com você.

Buliram muito com o planeta
E o planeta como um cachorro eu vejo

Se ele já não aguenta mais as pulgas

Se livra delas num sacolejo


Precisa dizer algo? Amazônia, Santa Catarina, Austrália, Minhas Gerais, EUA...

Hoje a gente já nem sabe
De que lado estão certos cabeludos

Tipo estereotipado

Se é da direita ou dá traseira

Não se sabe mais lá de que lado


*Idem. Vide "Políticos do Brasil".

Eu que sou vivo pra cachorro
No que eu estou longe eu tô perto

Se eu não estiver com Deus, meu filho

Eu estou sempre aqui com o olho aberto


Bem, no que vimos até agora o que vale a pena é viver justamente assim, de olho aberto, analisando cada passo, cada erro, para que possamos nos corrigir e passar às futuras gerações o que é realmente valioso nesse mundo. Dinheiro, fama, ganância, gula... Vi um documentário domingo, sobre obesidade, na rede Record de TV. É impressionante como as pessoas sabem dos problemas causados pelo excesso de alimentação e continuam comendo. Eu quase me mato na academia pra quê? Pra ficar gostoso? Creio que não. Vai muito mais pela minha saúde. Até porque gostoso mesmo é quem tem onde pegar... Haheuheauheauhea ABRA SEU OLHO!!! ABRA SUA MENTE!!!

A civilização se tornou complicada
Que ficou tão frágil como um computador

Que se uma criança descobrir o calcanhar de Aquiles

Com um só palito pára o motor


Uma criança hoje é tão burra (se não mais) quanto a 50 anos atrás. Aliás, creio eu que mais. Sim, porque antes as crianças nasciam, começavam a andar e comiam terra, formigas, besouros, brincavam com os cachorros, com o gatinho. E hoje? Só se for no The Sims. Sim, vejam o que fizeram conosco! E veja o que estamos ou faremos com nossos filhos! Quando eu era pequeno, eu brincava na terra, me sujava, perdi muitas roupas rasgadas em pregos, ja me cortei com vidro, com arame... E hoje? Vemos crianças branquelas, com as veias da pálpebra superior tão salientes que parecem fios de lã azul sob a pele dos coitados. Uma criança que saiba pôr uma minhoca num anzol sem furar o dedo, que não tenha medo de cachorro e que goste de pisar na terra é praticamente um gênio hoje. Não é?

Tem gente que passa a vida inteira
Travando a inútil luta com os galhos

Sem saber que é lá no tronco
Que está o coringa do baralho


Isso eu sinceramente não entendi. Mas consiste em prestar atenção onde realmente se encontra o problema da situação. Se não se consegue resolver um problema, vale a pena mudar o ponto de vista, o ângulo de observação, pra ver se estamos mesmo apertando a tecla certa.


Quando eu compus fiz Ouro de Tolo
Uns imbecis me chamaram de profeta do apocalipse
Mas eles só vão entender o que eu falei

No esperado dia do eclipse


Ouro de Tolo é uma música tão simples que algumas pessoas conseguiram enxergar o que não existe. Muitas pessoas tentam fazer isso - e conseguem. Basta querer e interpretar livremente os versos. Claro, burrice. A exemplo da última postagem, não dá pra interpretar os sentimentos que existem por trás de uma canção, se eles forem pessoais. Metal Contra as Nuvens, Ouro de Tolo, A Conquista do Espelho... Impossível dizer - se não os prórpios autores - o que realmente significam. Não é como Geração Coca-Cola ou Segurança. E essas antas só vão entender mesmo no fim do mundo. Ou não.

Acredite que eu não tenho nada a ver
Com a linha evolutiva da Música Popular Brasileira

A única linha que eu conheça

É a linha de empinar uma bandeira


Patriota, sim. Paga pau, não. Música popular brasileira tem uma sequência (sem trema, "¨" lembram?). Raul é simplesmente inimaginável em qualquer momento da história nacional. A verdade tem que ser dita sem meias palavras.

Eu já passei por todas as religiões
Filosofias, políticas e lutas

Aos 11 anos de idade eu já desconfiava

Da verdade absoluta


É interessante essa estrofe, porque não vejo Raul como um homem religioso. Porém, sabe-se que “de absoluto, só a relatividade”, segundo o próprio Einstein. Mas, do ponto de vista religioso, a verdade absoluta vem a ser Deus, ou o Criador. Assim sendo, denota-se a certeza nata do homem, como que uma impressão arquivada na memória dos primeiros homens do planeta, que os acompanha até hoje, sendo essa impressão a de que existe algo supremo, algo único e inigualável. Da mesma forma, se a verdade absoluta fosse algo material, algo cientificamente estudado hoje, ele, aos 11 anos, teria desconfiado disso. O último que vi fazendo algo parecido foi Blaise Pascal que, aos 16 anos, reescreveu teoremas matemáticos, sem nem mesmo tê-los estudado em seu período escolar, mas que há séculos existiam. Coisa de gênio. Claro, sátira, mas pra alguém que nessa idade concebeu tal idéia, tão grandiosa, qualquer religião, filosofia, política, lutas, UNE, UES, EUA, ninguém saberá então mais que ele (satíricamente…).

Raul Seixas e Raulzito
Sempre foram o mesmo homem
Mas pra aprender o jogo dos ratos

Transou com Deus e com o lobisomem


Aqui Raul dá aquela impressão de "você é o que é" e não dá pra fugir disso. Porém, no jogo dos ratos (aqueles casos clássicos, como a política, showbusiness, etc) você nem sempre pode ser exatamente quem você é, como ser Raul ou ser Raulzito. Vale aquele ditado "jogar com pau de dois bicos", que não quer dizer necessariamente "ficar em cima do muro". Transar, novamente no sentido de "troca", "compartilhar", vem dizer que pra poder ganhar vantagem em cima de alguma situação, pra poder sair de bolso cheio, digamos assim, apelou pra Deus, mas não esqueceu dos "lobisomens" aqui da Terra, que são os "guardiões do tesouro".
Eu sei, com certeza muitos vão atribuir o título "lobisomem" ao Diabo. Mas quem seria o Diabo? Se alguém conhecer, por favor, me apresente. ^^ Ah, dá pra dizer, inclusive, que vocês (satanistas), são aqueles que Raul cita na estrofe que diz respeito a "Ouro de Tolo".


Oxente!






(Mal, sempre mal... Muahahahahahaha)

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Metal Contra as Nuvens

E se tem uma coisa que chama a atenção (pelo menos a minha) é o mistério que há por detrás de alguma música, algum texto, alguma imagem... Por exemplo, ouço agora Europa, de Santana. Logo antes, ouvi Cliffs Of Dover, de Erik Johnson. Instrumentais que envolvem o ouvinte de uma forma inexplicável, porque são tocadas com sentimento. Mas, que sentimento? Se muitas vezes os versos são difíceis de se entender, imagine então uma música sem versos.

Mas, hoje, depois de tantos meses sem postagens (10 dias ou mais) tomei vergonha na cara e decidi fazer algo [F]útil.

Para isso vamos anallizar a letra de "Metal Contra as Nuvens", da Legião Urbana (quem não sabe?), que me intrigou semana passada pela subjetividade de seus versos. Enquanto isso, vou ouvindo Smells Like Teen Spirit (Nirvana, muito inspirador... ¬¬°).

Não sou escravo de ninguém
Ninguém senhor do meu domínio
Sei o que devo defender
E por valor eu tenho
E temo o que agora se desfaz

Viajamos sete léguas
Por entre abismos e florestas
Por Deus nunca me vi tão só
É a própria fé o que destrói
Estes são dias desleais

Sou metal - raio, relâmpago e trovão
Sou metal, eu sou o ouro em seu brasão
Sou metal: me sabe o sopro do dragão

Reconheço o meu pesar
Quando tudo é traição
E o que venho encontrar
É a virtude em outras mãos

Mas minha terra é a terra que é minha
E sempre será minha terra
Tem a lua, tem estrelas e sempre terá

Quase acreditei na sua promessa
E o que vejo é fome e destruição
Perdi a minha sela e a minha espada
Perdi o meu castelo e minha princesa
Quase acreditei, quase acreditei

E, por honra, se existir verdade
Existem os tolos e existe o ladrão
E há quem se alimente do que é roubo
Mas vou guardar o meu tesouro
Caso você esteja mentindo

Olha o sopro do dragão

É a verdade o que assombra
O descaso o que condena
A estupidez o que destrói
Eu vejo tudo que se foi
E o que não existe mais

Tenho os sentidos já dormentes
O corpo quer, a alma entende
Esta é a terra de ninguém
E sei que devo resistir - Eu tenho a espada em minhas mãos

Sou metal - raio, relâmpago e trovão
Sou metal, eu sou o ouro em seu brasão
Sou metal: me sabe o sopro do dragão

Não me entrego sem lutar
Tenho ainda coração
Não aprendi a me render
Que caia o inimigo então

Tudo passa, tudo passará

E nossa estória não estará pelo avesso
Assim, sem final feliz
Teremos coisas bonitas para contar
E até lá, vamos viver
Temos muito ainda por fazer
Não olhe para trás, apenas começamos
O mundo começa agora, apenas começamos
Sinceramente, eu não entendi... :|
Mas vamos ver o que se pode tirar daqui.

Não ser escravo, não ter senhorio em seu domínio, saber o que se defende e quais os valores que lhe cercam é sem dúvida uma (ou várias) grande virtude. Quanto a temer o que se desfaz, não sei.
A prórpia fé destrói em dias desleais. Por quê? Talvez porque Renato jamais encontrou na Igreja o que responderia às suas indagações sobre a vida. Em minha opinião, deveria ter procurado mais, mas, nunca se julga aquele que não esteja dentro de si mesmo. Viajar sete léguas, a meu ver, por entre abismos e florestas, pode representar duas coisas básicas:
1- A busca pelas respostas que levou-o a lugares impensáveis (figurativamente, lógico!) e acabou por virar verso da música; ou
2- Renato era fã de Branca de Neve e os Sete Anões (vide fala do Espelho, para a Madrasta: "Depois das sete florestas, atrás das sete montanhas, na casa dos sete anões, Branca de Neve ainda vive..."; o.O

Pela solidão, torna-se metal, frio, rígido, solitário por si só. O raio, o relâmpago, o trovão, o ouro em um brasão qualquer, são símbolos solitários. Tão solitários, tão enrijecidos, frios, que nem mesmo o sopro de um dragão fora capaz de destruir o que há naquele coração gelado. Bem forte, não acham?

Sobre a traição ele é exato em sua colocação, pois quando ss dá conta dos erros, buscando sua correção, encontra outro em seu lugar, fazendo o certo. Se é pelo certo ou por aparência não importa; mas há outro em seu lugar. (...encontrar a virtude em outras mãos.)

Quanto à terra que lhe pertence, acredito ter sido em alusão à terra que cada um de nós possui e que, muitas vezes, entregamos de mãos beijadas à outras pessoas, ao mundo, aos vícios. Essa terra se chama consciência, liberdade, razão, paz, paciência. E nós as trocamos por ilusões, libertinagem, emotividade, egoísmo, orgulho... Somente aquele que souber delimitar suas "terras", souber até onde vão seus limites, aquele que se conhecer, estará para sempre seguro dos "ladrões" do mundo, que nos tiram os bens mais preciosos, "...os tesouros que os ladrões não roubam, que a traça não come, que a ferrugem não corrói." Sim, palavras do menino Jesus (pronunciem com sotaque inglês, pra ficar engraçado como o meu pensamento. Djísâs).

Quase acreditar quer dizer "quase cair na sua", e o "quase" dá uma boa impressão, pois em tempo ele teve consciência do erro que estaria cometendo em fazê-lo. O "quase" em muitas situações demonstra fraqueza, insegurança, medo. Quase ser feliz, quase amar, quase ser forte, quase acreditar na verdade... Mas quem quase morre, como disse Luís Fernando Veríssimo (ou estou enganado?) ainda vive, assim como quem quase acreditou numa mentira, quem quase cometeu um erro ainda tem consciência da verdade, daquilo que é certo e, em tempo, conseguiu abrir seus olhos e tomar outro rumo.

A verdade assombra, o descaso, condena e a estupidez destrói. Alguém duvida? Associem com essas palavras: Holocausto, África, Egoísmo. Depois, num futuro próximo, nos daremos conta de que nós mesmos somos os algozes da nossa decadência. Sim, o homem produziu tudo isso e destruiu o mundo, seja com a utilização exagerada de recursos naturais, seja com a poluição do ambiente. Nos daremos conta que nossos preconceitos criaram raças e que somos inimigos uns dos outros. Que nossa indiferença, egoísmo e interesses nos deixaram sem amigos. Que nosso orgulho fez com que abandonássemos os mais necessitados, que ignorássemos a fome, as doenças, a falta de saneamento. E que ignorássemos os resultados desse abandono.

Renato Russo parecia sentir exatamente o que o abandonado, o ignorado, o desprezado, sentiam. E através de muitas de suas músicas expressou esses sentimentos. É triste, mas ao mesmo tempo, super positivo, pois ALGUÉM finalmente conseguiu entender aonde chegamos.

Jamais pensar em desistir, em fugir, em querer pular do barco só porque uma onda jogou um pouco de água em cima do casco. Sempre, em qualquer situação, nossas forças serão maiores que qualquer problema, porque nós fomos criados pela perfeição, nós viemos do que é perfeito em todo o Universo. Quem prova o contrário? Os erros, os problemas, os vícios, isso são criações humanas e então, logicamente, não podem ser mais fortes que nós. Nenhuma criatura jamais será tão ou mais forte que seu criador, principalmente se formos nós os criadores, seres limitados e ainda materiais.

E pra encerrar, nada há a dizer além de "apenas começamos".

Acabou que eu encerrei sem ouvir qualquer música, aqui, sozinho, sentado, depois das seis, depois de alguns dias desde o início dessas palavras e pensamentos (e sentimentos). momentos difíceis para mim, mas sei (certo disso) que os bons amigos estão me inspirando e auxiliando muito nos momentos necessários, para que diga as palavras certas, na ordem certa, que venham os pensamentos certos e a força de vontade certa, sempre na hora certa, para que todas as coisas se resolvam.

A Isalinda veio me ver no último fds, então ainda estou feliz por isso. Mas amigos vcs sabem como é. Quanto mais tempo passamos perto, mais tempo queremos estar juntos. E com ela não é diferente. Já to com saudades dela e da Angela, que há umas semanas tbm esteve aqui.

Um minuto de silêncio em nome da Lurdinha, pessoa muito importante no Grupo Integrado, pois era Coordenadora Geral de Ensino, além de grande amiga dos dirigentes e proprietários do colégio e faculdade. Oremos por ela, pois foi uma morte deveras infeliz. -.-

Um momento de alegria quinta, com meu amoin e alguns amigos, é niver do Tiago (que mora com o Fabrício) e claro, vamos comemorar! Eu sei, não era sexta. Mas, e daí? Sexta teve formatura _hoho

Beejopratodomundo!


Hoje voltam as aulas... o.O