terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Feliz 2012


Olá, galerinha! Estamos voltando à ativa, dessa vez tentando estabilizar as postagens e qualidade dos textos. Escrevendo com uma frequência maior vamos nos aperfeiçoando na escrita.
Hoje, terça feira, 27 de dezembro, estou sentado no sofá, curtindo o friozinho de Curitiba e o calor da família.
Estou com uma preguiça incrível, mas já fiz várias coisas hoje. Assisti Contatos de Quarto Grau, prestando mais atenção agora, para tentar chegar a alguma conclusão, mas talvez isso seja impossível. Nada consegui concluir além do que já tinha pensado anteriormente. Fazer o quê?
Este ano foi um ano bom. Eu obtive boas conquistas, mudei várias coisas na minha vida, nos meus pensamentos, tomei algumas decisões importantes. O mais importante é que eu estou feliz. Não, não tenho a vida que sempre sonhei, obviamente. Não tenho, também, o que gostaria de ter. Mas tenho, sim, muito mais do que me esforcei para ter. Termino 2011 agradecendo a todos que se esforçaram por mim, que me ajudaram e me ensinaram as várias coisas que tive a oportunidade de aprender.
Os planos para 2012 são outros. E eu tenho motivos o bastante para querer mudar. Uns dois, pelo menos, para servir de apoio e me fazer querer mais. E eu quero me esforçar por mais. Vamos ver o que conseguirei.
O que eu quero, finalmente, é dizer que eu desejo a todos que 2012 seja melhor do que 2011, que todos nós tenhamos um novo ano, com um novo recomeço, com novas esperanças e novas forças para trabalhar, estudar e batalhar por aquilo que seja almejado por nós. Deus estará sempre olhando por nós, portanto, depende apenas de nós a caminhada.
FELIZ ANO NOVO E BOAS FESTAS!


"A persistência é o caminho do êxito" (Charles Chaplin)

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Meu Ano Novo

Acho que hoje vocês terão uma grande surpresa.

Eu bem poderia escrever inúmeras coisas aqui e minha vontade era, na verdade, postar uma crônica que escrevi há uns meses, tratando sobre meus mais de 600 anos, citando fatos históricos que aconteceram e que vivenciei durante minha vida. Mas, por que, no fim das contas, falar sobre isso?

Hoje é um dia. É um período de 24 horas. Uma volta completa do planeta em torno do próprio eixo. Aliás, o Sol hoje está sorrindo bastante pra mim. Fiquei uns 30 minutos andando na rua e já me senti mal. Tudo bem, sei que a intenção é boa, da parte dele. Heheheh.

O que eu quero dizer hoje é apenas "Feliz Aniversário" pra mim mesmo, só em agradecimento a todas as conquistas que tive nesses últimos 12 meses. Para mim, um ano é apenas um período de tempo e tudo aquilo que estava planejado para os últimos 12 meses que eu ainda não consegui fazer terá continuidade pelos próximos 12 meses ou mais, conforme necessário.

Agradeço a todos que me fizeram e fazer ver coisas diferentes, vislumbrar novos horizontes, buscar novos ares e boas oportunidades. Durante todos esses 15 anos que passei por aqui eu jamais fiquei à mercê da vida, sempre tive alguém que me orientasse e auxiliasse nos momentos difíceis, mesmo que involuntariamente ou distante demais para que isso fosse "possível" (na mente dos que têm limites).

E por enquanto é isso. Assim que tiver mais novidades posto aqui.

Vida longa a mim e àqueles que fazem por merecer. Lutemos sempre, pelo bem, pela justiça, pela Liberdade, pela Igualdade e pela Fraternidade.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Cinnamon Girl

HOJE É DIA DE ANIVERSÁRIO =D


E pra comemorar, vai um poeminha...





Um dia andando pela rua
Olhei através de uma janela
Vi em cima do balcão
Um potinho de canela

Anteontem, no almoço
Fizemos carne de panela
E para sobremesa
Abacaxi com canela

Numa noite de cinema
Compramos pipoca na Fiorella
Eram vários os sabores
Manteiga, queijo, maçã com canela

Pelas ruas, caía a chuva
E eu parei diante dela
E no beijo pude sentir
O aroma de canela

=]

Um feliz aniversário para milady Erilva Machado, imperatriz das Terras Quentes, que participa de vários dos meus sonhos, nas buscas incessantes pela noite, nos diversos mundos onde nos encontramos.
Dona de um Amor puro, capaz de encantar a qualquer um que esteja sob a luz dos seus olhos.

Kussen, lichtgestalt!

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

É Tempo de Mudanças

Olá, amigos. O texto que segue foi retirado da revista Planeta (Ed. Três, ano 38, edição 459, dez/2010) e fala exatamente sobre mudanças, o que há pouco tempo tem sido algo cruscial para mim.

A saída da Unimake, empresa que durante quatro anos e meio me ajudou tanto, foi, sem dúvidas, bastante complicada. Apesar do processo ter sido repentino e extremamente rápido, as 72h que decorreram durante este período foram de milhares de pensamentos e avaliações intensas em minha mente. Agora, porém, posso entender o que foi que aconteceu e por isso estou repassando este texto, de autoria de Luís Pellegrini. Confiram!

A Carapaça da Lagosta

A lagosta vive tranqüilamente no fundo do mar, protegida pela sua carapaça dura e resitente. Mas, dentro da carapaça, a lagosta conitnua a crescer. Ao final de um ano, sua casa fica pequena e ela tem de enfrentar um grande dilema: ou permanece dentro da carapaça e morre sufocada ou arrisca sair de lá, abandonando-a, até que seu organismo crie uma nova carapaça de proteção, de tamanho maior, que lhe servirá de couraça por mais um ano.
Vagando no mar, sem a carapaça, a lagosta fica vulnerável aos muitos predadores que se alimentam dela. Mesmo assim, ela sempre prefere sair. Dentro da carapaça, que se transformou em prisão, ela não tem nenhuma chance. Fora, sim.
Também nós, muitas vezes, ao longo da vida, ficamos prisioneiros de várias carapaças: os hábitos repetitivos, os condicionamentos alienantes, as situações às quais nos acomodamos. Uma grande quantidade de situações que, exauridas e desgastadas, nada mais têm para nos oferecer. E acabamos, por falta de coragem de mudar, nos acostumando ao tédio de uma vida monótona que, fatalmente, como a velha carapaça da lagosta, acabará por nos sufocar.
Façamos como a lagosta: troquemos a velha e apertada carapaça por uma carapaça mais nova. Mesmo sabendo que, por algum tempo, estaremos desprotegidos ao enfrentar uma nova situação. Largar o velho e abraçar o novo é, muitas vezes, a única possibilidade de sobreviver por mais um ano. Até que cresçamos ainda mais e, novamente, tenhamos de mudar de carapaça.


Assim, só tenho a agradecer à família Unimake, que me recebeu de braços abertos e me deu tantas oportunidades, inclusive a de "trocar de carapaça" quando me foi necessário.

Um grande beijo a todos e até a próxima! =]

domingo, 23 de janeiro de 2011

O Mal É Contagioso

Pra quem não entendeu o último post, de novembro passado, devo minhas sinceras desculpas se pareci depressivo ou odioso. Não se enganem. Eu não sou alvo da depressão, meus queridos leitores.


Vou dizer o que aconteceu naqueles dias. Meus pais estavam saindo de viagem, eu tive um pesadelo terrível, mas uma daquelas batalhas épicas contra algum criminoso que tentava me alcançar, vários amigos estavam trabalhando nas operações do RJ. Eu sei que aquilo não é como controlar uma rebelião num presídio, nem conter um bando de torcedores fanáticos que estão fazendo arruaça. Muito menos estar em uma guerra militar. Aquilo é uma guerra civil e numa guerra civil não há como prever os movimentos do inimigo. E sim, eu estava MUITO preocupado. Sem falar, ainda, em outras coisas totalmente sem sentido que eu estava carregando em minha vida naqueles dias. Alguns dias depois daquele post, decidi mudar, olhar para novos horizontes. Não apenas queria explodir as grades, mas sim, o fiz e ainda voei. Voei alto e agora estou no alto da montanha, inspirado pelo estimado AgaGê, poeta da razão. Mas no fim das contas, aquele sentimento ainda permanece.
E pra quem quiser entender no que eu estava pensando, segue a letra de O Mal É Contagioso, de Daddo Villa-Lobos, escrito para a trilha sonora do filme Bufo & Spallanzani (2001), que, inclusive, indico aos amigos. Romance policial, nacional, de qualidade. E vejam vocês que eu nem gosto tanto de filme nacional heim... =D
Preparem-se para uma viagem. pra quem quiser, a música está disponível para ouvir em www.radio.uol.com.br. Procurem na letra D, página 2, Daddo Villa-Lobos. E divirtam-se!








Não adianta, eu sou viciado em perceber a oculta celebração rascante do instinto mórbido extravagante.
Eu sou detetive, e todo detetive olha prás pessoas, olha em volta e pergunta:
- Mefistófeles você está aí?
Olha para uma pessoa e pergunta:
- Até aonde você é capaz de ir?

Não adianta, cada minuto de civilização na minha mente pede uma hora de barbárie. Pede na mente de qualquer pessoa, e eu pergunto:
- E aí rapaz, o teu pensamento criminal é calculado ou passional? Fala pra mim, pacato. Fala pra mim, mulher responsável. Fala pra mim, singelo. Fala pra mim, homem de bem. Teu pensamento criminal é calculado ou passional?

- Mefistófeles você está aí?
Eu sou detetive, eu vivo perguntado isso.
- Mefistófeles você está aí? Você tá em Moscou? Você tá no Rio? Você tá em São Paulo? Mefistófeles liga pra mim, porque não tem jeito, eu estou sempre ligado na caixa postal do mal. Liga pra mim.

Não é apologia, é apenas a consciência da sinistra harmonia. Da estranha harmonia, da suculenta harmonia entre o bem e o mal. O bem é uma boca, o mal é outra boca. Da saliva desse beijo sai a nossa alma.
Eu sou detetive. Consciência policial é como uma consciência religiosa do submundo. Médico, polícia, puta, advogado, todos vivem de botar o dedo na ferida da vida. Não é apologia é apenas uma estranha harmonia.
Maquiavélicos, Exus de Messalina, Sade vivem soprando no ouvido da humanidade a tentação de usar o próximo como alvo de prazer, de rapina de prazer. Rapina de sentimento, de tudo. E eu sou detetive. A pergunta que não se cala na minha consciência é:
- Mefistófeles onde é que você está, você está em Moscou, você tá em Nova York, você tá na Oceania? Liga pra mim Mefistófeles.
A civilização é um intervalo na minha fixação, na minha obsessão. Eu to sempre ligado por profissão na caixa-postal do mal. Liga pra mim.
- Mefistófeles, você tá aí?
Quando eu ando na rua eu fico perguntando pra cada esquina, pra cada pessoa:
- Mefistófeles, você tá aí?
Eu sou detetive! Médico, puta, advogado, bandido...
Cada minuto de civilização na minha consciência pede uma hora de barbárie.
E eu pergunto pra você:
- Teu pensamento criminal é calculado ou passional? E aí você, garota. O que que você tem de triplamente qualificado?
- Mefistófeles, você tá ai?
Eu sou viciado em perceber a oculta celebração rascante do instinto mórbido extravagante. Maquiavélicos, exus de Messalina, Sade soprando no ouvido da humanidade...
A civilização é apenas um intervalo na minha fixação. Eu sou detetive!
Eu vivo botando o dedo na ferida. Médico, puta, advogado, aventureiro...
- Mefistófeles, você tá aí? Até onde você é capaz de ir, mulher responsável?
Diz pra mim... Diz pra mim... Maquiavélicos, Exus de Messalina, Sade.
Não adianta, a civilização é um intervalo na minha fixação. Eu sou detetive!
Eu sou detetive...
O mal é uma boca o bem é outra boca. Da saliva desse beijo nasce... Surge a nossa alma. Alguém tem que fazer o serviço.
- Mefistófeles, você tá aí? Você tá em Moscou? Liga pra mim... Porque eu to ligado na caixa postal do mal. Liga pra mim, Mefistófeles.
- Um Crime nunca existe isolado, num estado de pureza.
Teima...
- O mal é contagioso.
Minha consciência teima...
- O mal é contagioso.
Teima...
- O mal é contagioso.
Cada minuto de civilização pede uma hora de barbárie...

(Narração de Tony Ramos, em cena do filme Bufo & Spallanzani, 2001)