quarta-feira, 17 de março de 2010

Um sujeito e sua oração

"Sem horas e sem dores
Respeitável público pagão
Bem vindo ao teatro mágico!
Sintaxe a vontade...

Sem horas e sem dores, respeitável público pagão!
A partir de sempre toda cura pertence a nós.
Toda resposta e dúvida!
Todo sujeito é livre para conjugar o verbo que quiser.
Todo verbo é livre para ser direto ou indireto.
Nenhum predicado será prejudicado, nem tampouco a vírgula, nem a crase, nem a frase e ponto final! Afinal, a má gramática da vida nos põe entre pausas, entre vírgulas...
E estar entre vírgulas é aposto. E eu aposto o oposto que vou cativar a todos sendo apenas um sujeito simples, um sujeito e sua oração. Sua pressa e sua prece.
Que a regência da paz sirva a todos nós... Cegos ou não, que enxerguemos o fato de termos acessórios para nossa oração, separados ou adjuntos, nominais ou não.

Façamos parte do contexto da crônica e de todas as capas de edição especial.
Sejamos também o anúncio da contra-capa! Mas ser a capa e ser contra-capa é a beleza da contradição. É negar a si mesmo. E negar a si mesmo é muitas vezes, encontrar-se com Deus...
Com o teu Deus...



Sem horas e sem dores, que nesse encontro que acontece agora cada um possa se encontrar no outro e que o outro possa se encontrar no um. Até porque tem horas que a gente se pergunta...


POR QUE É QUE NÃO SE JUNTA TUDO NUMA COISA SÓ??




E eu me pergunto como pode a poesia de um único homem influir tanto no mundo, fazer com que tantas pessoas vibrem em um mesmo ideal... Na verdade, minha dúvida não é quanto a isso, mas sim quanto a como as pessoas podem, ao ver uma situação como esta, ao observar a realidade d um homem como Fernando Anitelli, como Humberto Gessinger, como Cazuza, Renato, Raul, Bono e tantos outros que atraem multidões, todos de alguma forma indagando as populações sobre a vida, sobre a verdade, sobre o mundo, podem insistir em continuar negando toda essa influência.
Como alguém pode querer transformar tudo isso em coisas distintas, enquanto é óbvio a proximidade entre todos, entre tudo, a tal ponto que juntar tudo numa coisa só seria praticamente o óbvio por si só... E assim me pergunto, com tantos mensageiros do Cristo em nosso meio, disfarçados de "simples" músicos ou artistas, poetas, escritores, além da palavra do Mestre perpetuada no mundo pela pregação de seus apóstolos daquele tempo, retransmitida ao homem de hoje de tantas maneiras (várias enganadoras e com propósitos degradantes, além das inocentes interpretações das palavras de Jesus por mentes ainda infantis) como podem alguns negarem-lhe a existência, a sabedoria e a pureza?


Da mesma forma que Hitler conduziu multidões, Jesus nos convida a segui-lo. "Vende seus bens, distribua o lucro aos necessitados, vem e segue-me". Obviamente não vamos virar peregrinos em pleno século XXI e viver mendigando por aí. Apenas deveríamos pensar um pouco mais, respeitar um pouco mais, sentir um pouco mais e viver um pouco mais a beleza que é ser cristão.


O que vemos hoje é uma sociedade rancorosa, melindrosa, que ofende e se ofende por qualquer bobagem, que rouba, que mata, que corrompe, que desvia, disfarça, devassa, as mais absurdas falcatruas.


E A PREFEITURA QUE CENSUROU O CQC NO PROGRAMA DA SEGUNDA, QUE VERGONHA! DEFENDENDO A DIRETORA DA ESCOLA MUNICIPAL QUE GANHOU DO PROGRAMA A TV NOVINHA E QUE FOI RASTREADA POR UM GPS, COMPROVANDO SUA PRESENÇA NA CASA DA DIRETORA EM VEZ DE NA ESCOLA! QUE VERGONHA!


Pensar, pensar. Esta a chave para o conhecimento. A reflexão sobre o mundo, sobre a vida, sobre nossos atos, sobre os atos do próximo, não enquanto juízes, mas enquanto aprendizes do que se deve ou não fazer. Seguir a ética é fácil: faça tudo aquilo que desejaríeis que vos fizessem. Jesus, gente! Percebam que eu não estou falando de religião, mas sim sobre RELIGIOSIDADE, coisa que muitos "religiosos" não tem.


Sinto falta daqueles filósofos que falavam todas aquelas coisas bonitas no passado. Mas as vezes me pergunto se eles não seriam todos amontoados como uma coisa só e colocados de lado, tal como foi/está sendo feito com tantos outros...


Beijos a todos!