segunda-feira, 30 de junho de 2014

Poesia Nunca se Perde

Há muito tempo (tanto tempo que já não sei quanto tempo faz) escrevi este poema, inspirado em uma pessoa. Sem focar nesta personagem da história da minha vida, e sim na escrita propriamente dita, esta foi uma de minhas obras mais harmônicas, se não a mais entre todas, e gostaria de compartilhá-la com vocês. As musas, como disse em um post há pouco passado, são a chave para a escrita e são extremamente relevantes para qualquer produção. Entretanto, quero, nesta ocasião, ressaltar não a musa, mas a escrita.

Lembrem-se de deixar um comentário, aqueles que o desejarem. Palavras, quando direcionadas a algo - e principalmente a alguém - nunca são apenas um conjunto de códigos binários dispostos em lacunas paralelas, e sim um conjunto de pensamentos vivos, estruturados e localizados em um tempo-espaço próprios, carregados dos sentimentos de quem as escreveu.

Ilúvatar esteja com vocês.

Pour Tu

Na tela vejo as letras
Correndo livres, enquanto eu
Fico aqui, sentado, pensando
No dia em que esse amor nasceu

Nem consigo me lembrar
Talvez esteja perdido
Aqui, ali, em algum lugar
Que não me seja conhecido

Mas é certo que ele existe
Porque se assim não fosse
Não viveria sem que te visse
Não correria pra onde você fosse

Enquanto eu ainda não posso
Segurar a sua mão
Escrevo poeminhas em que roço
Meu sentimento em seu coração