Nazgûl em floresta de Mordor
O pôr do Sol...
O ínício da Noite.
Chegada da Mãe-Lua...
Tempo dos Anjos da Noite levantarem e saírem em busca dos seus...
Saírem em busca do seu perdão, de perdoar...
Em busca de caça, em busca de calor...
Em busca de outro Anjo...
Que junto a ele deseje justiça
Que junto a ele, faça a justiça
E que junto a ele, se torne cada vez mais anjo
Um demônio, alguns diriam
Mas nada além de um pobre-diabo
Mais um sofredor, que conhece seus erros
E luta por repará-los
O frio da noite chega
As roupas já não são o suficiente
Esse frio é diferente, é mais forte
Mais frio que qualquer frio de qualquer lugar
O Anjo da Noite já não sente mais o frio
O frio que o arremata é um frio interior
O frio de sua alma
O frio de seu pensamento
Mas seu coração é quente
E isso permite que ele viva
Viva e volte sempre
Em busca da razão
Em busca da verdade
Em busca de uma solução
Pra acalmar seu coração e desmentir essa realidade
A realidade fria, forte, triste
De um mundo injusto e sem caráter
Mas o Anjo da Noite, esse sim luta por tudo isso
A cada conquista, a cada vitória
A esperança que aumenta, aqui e agora
Pra recomeçar e jamais desistir
Porque a vitória não tarda
Tão logo o dia volte
O Anjo da Noite adormece
Dormindo junto da dor
Essa que jamais se esquece
Depois, num novo anoitecer
Ele voltará a ser o que era
Buscando seu corpo, seu calor
Alimentado pela força que a Lua libera
Um Anjo da Noite habitante das planícies frias da Europa
Poema escrito já há alguns séculos. Se não me engano foi em 1007. Linguagem pobre, não se compara com qualquer criação mais recente. Seria como comparar Frankenstein e Dolly (não pense muito pra não quebrar o raciocínio...). Foi o primeiro de alguns tantos que escrevi com temas ligados ao goticismo, à noite, vampiros, etc.
Vampiro - representação em grafite.
Logo quero postar aqui meu primeiro conto, assim como minhas crônicas. Estou a reuni-las e, após organizadas, escreverei ainda mais. Porém não quero lançá-las assim, ao mundo, sem antes ter registro delas, afinal, são minhas criações de momentos em que a inspiração fluiu com maior facilidade.
Interessante como se dá o processo de criação. Um dia, por algum motivo, sentimo-nos com vontade de escrever e pronto. Uma caneta, um lápis, um caderno, rascunho, o verso do seu último holerich... Qualquer coisa serve. Basta marcar ali, na folha, os pensamentos que surgem como a água surge dos céus, leve, livre, sem explicação direta. Apenas a sensação de que se deve escrever, mais e mais, até concluir seu raciocínio.
É assim que escrevo, com paciência, até que todo o pensamento se esvai. Na fila do banco, na minha cama, na faculdade... Quando Galadryel e seus companheiros me chamam e a poesia está no ar, lá se vai mais uma página do bloquinho de notas. E no final é como a satisfação de uma noite bem dormida, de algumas horas de carinho intenso com seu amor, de uma tarde sentado num gramado, à beira de um lago, ouvindo uma música agradável.
Bem, é isso por hoje. Pra não alongar demais a conversa.
Ontem fui no MUDI da UEM, mto legal. Museu de antropologia é mto bom! ^^
Quero voltar.
Beijos e abraços. E comam queijo, vocês ingerem pouco cálcio - e isso não é uma suposição. É para todos!
Jimmy Cuervo, Jimmy Crow, O Corvo...
O mundo já não é o mesmo, já não é o bastante. O que nos resta são os pensamentos. Pensar livre, pensar abstrato, pensar na vida e na morte. Pensar no que há no antes e no depois. Pensar. Isto, apenas, ajuda a começar a caminhada.
quinta-feira, 30 de abril de 2009
Anjos da Noite
sexta-feira, 3 de abril de 2009
Imaginações aleatórias, interpretações diversas
Há aproximadamente um mês atrás (ou mais) a Fabiana me pediu pra postar sobre a música Dom Quixote, do Engenheiros do Hawaii. E eu fiquei me perguntando o que é que se pode falar sobre essa música. Sim, porque para alguns que sabem de minhas histórias, ela fez parte de um momento de "queda", problemas amorosos, sabem como é. Agora, já recuperado de todo o drama e inclusive com o perdão de ambas as partes, simplesmente não há o que dizer sobre essa música.
Sim, mas isso até ontem, ou sexta, talvez (março). Porque esse fim de semana (também em março) serviu para pensar, bastante até, refletir sobre algumas canções do portoalegrense (eu ia dizer "gaúcho", mas me parece que o Humberto fica puto quando o chamam assim), conversas de msn, reflexões sobre a vida e sobre os pensamentos.
O blog se chama Variações de um Mesmo Tema não à toa, ou porque soa bonito. É porque, no fundo, todos os posts falam sobre o pensamento, sobre as várias interpretações que podemos fazer do mundo, do dia-a-dia, da vida. E então, por que não tentar pensar novamente sobre essa canção, num novo ponto de vista, num novo momento?
Dom Quixote (Engenheiros do Hawaii)
Muito prazer, meu nome é otário
Vindo de outros tempos mas sempre no horário
Peixe fora d'água, borboletas no aquário
Muito prazer, meu nome é otário
Na ponta dos cascos e fora do páreo
Puro-sangue puxando carroça
Um prazer cada vez mais raro
Aerodinâmica num tanque de guerra
Vaidades que a terra um dia há de comer
"Ás de Espadas" fora do baralho
Grandes negócios, pequeno empresário
Muito prazer, me chamam de otário
Por amor às causas perdidas
Tudo bem... Até pode ser
Que os dragões sejam moinhos de vento
Tudo bem... Seja o que for
Seja por amor às causas perdidas
Por amor às causas perdidas
Tudo bem... Até pode ser
Que os dragões sejam moinhos de vento
Muito prazer, ao seu dispor
Se for por amor às causas perdidas
Por amor às causas perdidas
Representação de Dom Quixote, de Miguel Cervantes
Então eu me pergunto: quem seríamos nós? Dom Quixote? Moinhos? Ou seríamos as causas perdidas? Interessante que no começo ele se compara a coisas nobres sendo utilizadas para fins fúteis. Mas, por quê? Com que objetivo?
Acaso não há em nosso meio pessoas que vivem assim? São pessoas com potencial que são menosprezadas, que se rebaixam diante de qualquer situação, que se rebaixam diante de alguém só porque determinada pessoa possui um título de graduação, um cargo numa empresa ou no governo. Seria isto a sociedade? Por que eu deveria me rebaixar diante de alguém que possui um doutorado, um mestrado, que estudou no exterior ou que é um ministro, um prefeito, governador, presidente? Sabemos que não são pessoas tão "grandiosas" assim que ocupam boa parte dos cargos públicos hoje. Então, por quê?
Enfim, as causas perdidas talvez não sejam causas perdidas. é uma causa perdida lutar contra a guerra no Oriente Médio, no Rio, em Campo Mourão, na África? É uma causa perdida lutar por aqueles que têm fome, que sentem frio? É perdida a ação daquele que se associa a uma rede internacional como o Avaaz, por exemplo, que coleta assinaturas ao redor do mundo para enviá-las aos líderes do G-20, nas cúpulas trimestrais que acontecem? Eu sou parceiro do Avaaz e participo de praticamente todas as campanhas, e posso dizer que temos conseguido algum êxito em nossas negociações. Barack Obama é uma nova esperança também para nós. Seria ele também uma causa perdida? Sim, porque na verdade ele não influencia coisa alguma no mundo. É só mais um nome. A vida da maior nação do mundo, levada à falência pela corrupção e má administração não nos influencia?? Exemplo: gasolina importada dos EUA e O.M., a R$2,65/L. Países auto-suficientes no petróleo vendem a R$1,70 +-. Isso sem falar que a nossa gasolina é uma das que mais possui álcool na mistura - cerca de 24%.
Sinto por aqueles que lutam ainda hoje, como os membros da Associação de Proteção aos Animais São Francisco de Assis, de CM, do Avaaz, do Greenpeace, do Sea Shepherds, PETA, WWF, Leitura Brasil, Teatro Mágico, os jogadores de futebol que investem nas crianças carentes, as pessoas normais que investem nas crianças, como o Projeto Cáritas, tbm de CM... Por mim, que fico aqui postando essas bobagens enquanto a humanidade se acaba em guerras, corrupção, drogas, etc... Não estou com vontade de ficar pensando nesses aspectos agora.
Pra encerrar a discussão, digo o seguinte:
- É fato que Deus é soberanamente Justo e Bom, Ama a todos incondicionalmente e jamais nos deixará perecer diante de Si;
- Tudo o que acontece no Universo tem um propósito. As coisas não acontecem por acaso e absolutamente tudo tem um lado positivo. Sempre;
- A estes que me dizem dom Quixote, tal como me denominei um dia, por conta de uma desilusão (demoninação essa com motivo), meus pêsames. Vocês estão perdendo sua vida com ideais pessimistas e pouco progressivos;
- Àqueles que me apóiam, que eu apóio, aos que trabalham pelo futuro da humanidade (e não pelo futuro de sua poupança, como essas entidades citadas anteriormente), assim como toda a população que faz sua parte para a preservação da nossa mãe Natureza e da nossa sociedade, sinto-me extremamente satisfeito, muito feliz mesmo ao pensar em tudo o que fazemos e em tudo o que ainda podemos fazer, se assim o desejarmos. Não desistamos de nossa caminhada!
- Sobre tudo isso que eu disse para encerrar o post, jamais generalizem minhas falas. As coisas que digo se encaixam à maioria, ou pelo menos, à parte mais evidente de determinado grupo de pessoas ou objetos aos quais eu me referir. Por exemplo, se eu disser que políticos são corruptos, não quis dizer que são TODOS corruptos, mas sim a maioria ou a parte mais evidente desse grupo. =)
Espero que tenha conseguido agrdar aos que esperavam por esse post ;)
Sim, mas isso até ontem, ou sexta, talvez (março). Porque esse fim de semana (também em março) serviu para pensar, bastante até, refletir sobre algumas canções do portoalegrense (eu ia dizer "gaúcho", mas me parece que o Humberto fica puto quando o chamam assim), conversas de msn, reflexões sobre a vida e sobre os pensamentos.
O blog se chama Variações de um Mesmo Tema não à toa, ou porque soa bonito. É porque, no fundo, todos os posts falam sobre o pensamento, sobre as várias interpretações que podemos fazer do mundo, do dia-a-dia, da vida. E então, por que não tentar pensar novamente sobre essa canção, num novo ponto de vista, num novo momento?
Muito prazer, meu nome é otário
Vindo de outros tempos mas sempre no horário
Peixe fora d'água, borboletas no aquário
Muito prazer, meu nome é otário
Na ponta dos cascos e fora do páreo
Puro-sangue puxando carroça
Um prazer cada vez mais raro
Aerodinâmica num tanque de guerra
Vaidades que a terra um dia há de comer
"Ás de Espadas" fora do baralho
Grandes negócios, pequeno empresário
Muito prazer, me chamam de otário
Por amor às causas perdidas
Tudo bem... Até pode ser
Que os dragões sejam moinhos de vento
Tudo bem... Seja o que for
Seja por amor às causas perdidas
Por amor às causas perdidas
Tudo bem... Até pode ser
Que os dragões sejam moinhos de vento
Muito prazer, ao seu dispor
Se for por amor às causas perdidas
Por amor às causas perdidas
Representação de Dom Quixote, de Miguel Cervantes
Então eu me pergunto: quem seríamos nós? Dom Quixote? Moinhos? Ou seríamos as causas perdidas? Interessante que no começo ele se compara a coisas nobres sendo utilizadas para fins fúteis. Mas, por quê? Com que objetivo?
Acaso não há em nosso meio pessoas que vivem assim? São pessoas com potencial que são menosprezadas, que se rebaixam diante de qualquer situação, que se rebaixam diante de alguém só porque determinada pessoa possui um título de graduação, um cargo numa empresa ou no governo. Seria isto a sociedade? Por que eu deveria me rebaixar diante de alguém que possui um doutorado, um mestrado, que estudou no exterior ou que é um ministro, um prefeito, governador, presidente? Sabemos que não são pessoas tão "grandiosas" assim que ocupam boa parte dos cargos públicos hoje. Então, por quê?
Enfim, as causas perdidas talvez não sejam causas perdidas. é uma causa perdida lutar contra a guerra no Oriente Médio, no Rio, em Campo Mourão, na África? É uma causa perdida lutar por aqueles que têm fome, que sentem frio? É perdida a ação daquele que se associa a uma rede internacional como o Avaaz, por exemplo, que coleta assinaturas ao redor do mundo para enviá-las aos líderes do G-20, nas cúpulas trimestrais que acontecem? Eu sou parceiro do Avaaz e participo de praticamente todas as campanhas, e posso dizer que temos conseguido algum êxito em nossas negociações. Barack Obama é uma nova esperança também para nós. Seria ele também uma causa perdida? Sim, porque na verdade ele não influencia coisa alguma no mundo. É só mais um nome. A vida da maior nação do mundo, levada à falência pela corrupção e má administração não nos influencia?? Exemplo: gasolina importada dos EUA e O.M., a R$2,65/L. Países auto-suficientes no petróleo vendem a R$1,70 +-. Isso sem falar que a nossa gasolina é uma das que mais possui álcool na mistura - cerca de 24%.
Sinto por aqueles que lutam ainda hoje, como os membros da Associação de Proteção aos Animais São Francisco de Assis, de CM, do Avaaz, do Greenpeace, do Sea Shepherds, PETA, WWF, Leitura Brasil, Teatro Mágico, os jogadores de futebol que investem nas crianças carentes, as pessoas normais que investem nas crianças, como o Projeto Cáritas, tbm de CM... Por mim, que fico aqui postando essas bobagens enquanto a humanidade se acaba em guerras, corrupção, drogas, etc... Não estou com vontade de ficar pensando nesses aspectos agora.
Pra encerrar a discussão, digo o seguinte:
- É fato que Deus é soberanamente Justo e Bom, Ama a todos incondicionalmente e jamais nos deixará perecer diante de Si;
- Tudo o que acontece no Universo tem um propósito. As coisas não acontecem por acaso e absolutamente tudo tem um lado positivo. Sempre;
- A estes que me dizem dom Quixote, tal como me denominei um dia, por conta de uma desilusão (demoninação essa com motivo), meus pêsames. Vocês estão perdendo sua vida com ideais pessimistas e pouco progressivos;
- Àqueles que me apóiam, que eu apóio, aos que trabalham pelo futuro da humanidade (e não pelo futuro de sua poupança, como essas entidades citadas anteriormente), assim como toda a população que faz sua parte para a preservação da nossa mãe Natureza e da nossa sociedade, sinto-me extremamente satisfeito, muito feliz mesmo ao pensar em tudo o que fazemos e em tudo o que ainda podemos fazer, se assim o desejarmos. Não desistamos de nossa caminhada!
- Sobre tudo isso que eu disse para encerrar o post, jamais generalizem minhas falas. As coisas que digo se encaixam à maioria, ou pelo menos, à parte mais evidente de determinado grupo de pessoas ou objetos aos quais eu me referir. Por exemplo, se eu disser que políticos são corruptos, não quis dizer que são TODOS corruptos, mas sim a maioria ou a parte mais evidente desse grupo. =)
Espero que tenha conseguido agrdar aos que esperavam por esse post ;)
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Engenheiros do Hawaii,
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