Não vou dizer que estamos “voltando a ativa” nem que estamos
tentando reestabilizar a frequência de postagens, mas pode ser que a inspiração
esteja voltando e, agora, possamos ter mais notícias neste ninho de rato que
foi abandonado há um bom tempo atrás.
Navegando pelos mares do sul, viajando por terras frias,
também por terras quentes, encontrei meu calor, pude viver em paz e ter ótimas
conquistas pessoas. Entretanto, esta maré de vantagens parece não ter sido
suficiente para me ajudar a ser alguém melhor, a mudar meus hábitos e dirimir
chances de erros e viciações. Aprendi, porém, nesta última semana, que tentar
amenizar os possíveis danos de uma situação não é uma boa opção quando se trata
de confiança, sentimentos, respeito e coisas afins. E pior que fazer alguém se
sentir traído é fazer isso de forma a fazer com que a traição se volte contra
si mesmo. Até semana passada eu considerava a traição de amigo como sendo a
pior de todas. Mas quando se descobre que a vítima de uma grandiosa mentira foi
você mesmo, quando se descobre que tudo o que se fez foi contra sua própria
vontade, quando você descobre que se iludiu, que escondeu de si mesmo algo
grande, belo e bom, então não há o que dizer. Apenas o que sentir. E este
sentir, acreditem, é como um grito constante dentro de sua cabeça. Incessante,
incansável, inalterável. O pior grito de desespero ecoando em sua mente,
forçando as lágrimas a correr por sua face.
Porém, os erros também têm seu lado positivo. E no meu caso,
serviram pra me mostrar o caminho da verdade, pra abrir meu baú e mostrar
aquilo que eu estava mantendo escondido, que eu desprezei e ignorei durante
estes meses todos, que poderiam ter sido não apenas belos, como realmente
foram, mas os melhores de todos, se eu não tivesse feito as coisas horríveis
que fiz.
Agora é o momento da renovação. A nova era. Uma nova chance.
“Sempre há uma nova chance...” ♫